Muitos advogados e assistentes técnicos apresentam essa dúvida: quantos quesitos devem ser apresentados no máximo ou no mínimo? A resposta é simples e clássica: depende.
Loge de tentar adotar uma resposta clichê para a questão, o número de quesitos realmente vai depender de alguns fatores. Vamos recordar que, para um bom assistente técnico, o objetivo principal dos quesitos é guiar o raciocínio lógico do perito para confirmação das teses que o profissional está defendendo, além claro de rechaçar as argumentações principais da outra parte envolvida.
Sendo assim, a depender da complexidade do assunto abordado, podem ser necessários mais ou menos quesitos para que se cubra toda a tese e se rebatam os pontos necessários.
Entretanto, vale ressaltar que a geração de muitos quesitos desnecessários traz uma armadilha: não é incomum que o perito do caso estime seus honorários também com base no número de quesitos apresentados. Assim, caso seu cliente esteja custeando a perícia, um número excessivo de quesitos acabará o onerando desnecessariamente. Fato que o assistente não quer gerar para seu cliente. Assim, na geração de quesitos vale sempre a máxima: o ótimo é inimigo do bom.
Para finalizar, sabendo-se que não há uma regra definida, a apresentação de aproximadamente 25 a no máximo 40 quesitos são mais do que suficientes para bom direcionamento de um caso.